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Piretróides

Comunicação de Risco:

Piretróides são compostos sintéticos muito utilizados como insecticidas na agricultura. Embora tenham grande ação contra pragas, são bastante seguros para o homem. [1]

Contudo, é sempre necessário a prevenção das populações mais susceptíveis.

  • São poucos os casos descritos de intoxicação por estes compostos, uma vez que são pouco tóxicos para os mamíferos. Só há registo de 10 mortes por piretróides em todo o mundo. [2,3,4]
     
  • Contudo a intoxicação pode acontecer, principalmente quando há uma manipulação inadequada destes pesticidas.
     
  • ​O uso de piretróides em conjunto com outros pesticidas, por exemplo organoclorados (por exemplo: DDT), pode levar a um sinergismo dos efeitos tóxicos.

Precauções:

Asmáticos ou pessoas com problemas respiratórios.


Não devem ser usados em locais com pouca ventilação.


Não devem ser usados por crianças nem na presença destas.

Susceptibilidade
  • As populações em maior risco de intoxicação são intimamente ligadas à prática agrícola, veterinária, produção dos insecticidas e extreminadores de pragas. [1]
  • Indivíduos com asma ou problemas respiratórios, assim como insuficiência hepática ou renal, devido à sua reduzida capacidade de eliminar os inseticidas do organismo.
Exposição

De modo a diminuir a exposição aos piretróides é aconselhável: [1]

  • apenas usar as quantidades indicadas no rótulo para controlo de pragas;
  • usar sempre máscara e luvas durante a aplicação dos insecticidas;
  • apenas usar inseticidas em locais bem ventilados;
  • lavar bem os legumes e frutos antes de os ingerir pois podem conter resíduos de inseticidas;
  • lavar muito bem com água e sabão todos os objetos que estivem em contato com os piretróides ou que foram pulverizados por estes;
Tratamento
  • A descontaminação depende do tipo de exposição aos piretróides: que poder ser exposição da pele, dos olhos ou por inalação.

​[1]- Santos M, Areas M, Reyes F (2007) Piretróides – uma visão geral, Alim. Nutr.18,3, 339-349
[2]-Ray D. Philip J.  Pyrethroid Insecticides: Poisoning ForshawSyndromes, Synergies, and Therapy, Clinical Toxicology, 38, 2, 95–101
[3]- Nasuti C. Cantalamessa F. Falcioni G. Gabbianelli R. (2003) Different effects of Type I and Type II pyrethroids on erythrocyte plasma membrane properties and enzymatic activity in rats, Toxicology, 191, 2-3 , 233–244
[4]- Bradberry SM. Cage SA. Proudfoot AT. Vale JA. (2005) Poisoning due to pyrethroids, Toxicol Rev, 24, 2, 93-106
​[5]-Ray DE. Forshaw PJ. (2000) Pyrethroid insecticides: poisoning syndromes, synergies, and therapy , Clinical Toxicology, 38, 2, 95–101
[6] bnode.pt%252F200000001-a4c91a5461%252FAGRICU~1.JPG%3Bhttp%253A%252F%252Fterraagricola.webnode.pt%252Fagricultura%252F%3B640%3B428, acedido a 19.05.2013
[7] http://www.google.pt/imgres?um=1&sa=X&hl=en&biw=1422&bih=746&tbm=isch&tbnid=MW34CjuakOdjGM:&imgrefurl=http://logos.co/design/royalty-free-vector-logo-of-a-man-spraying-insecticide-by-patrimonio-527&docid=wUkikunLAtUJxM&imgurl=http://logos.co/1024/royalty-free-vector-logo-of-a-man-spraying-insecticide-by-patrimonio-527.jpg&w=1024&h=1044&ei=vkCfUfWkEcGihgff0YHABQ&zoom=1&ved=1t:3588,r:1,s:0,i:86&iact=rc&dur=293&page=1&tbnh=202&tbnw=198&start=0&ndsp=18&tx=115&ty=60, acedido a 19.05.2013

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